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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Curiosidades

Diferença entre a viola e o Violino

VIOLA:é um instrumento musical da família do violino (de arco e quatro cordas), sendo mais grave que este (uma quinta), e se caracterizando por um som mais doce e menos estridente que o do violino. Comparando com as vozes a viola seria o contralto. Além destes dois instrumentos, completam a família o violoncelo e o contrabaixo.Afinada nos tons Dó, Sol, Ré e Lá, a viola é caracterizada pelo seu som melancólico e suave. Tem tamanho pouco maior que o violino e também arco com tamanho e peso diferente do violino. Porém, para se tocar o instrumento adota-se técnica praticamente idêntica.
A viola é um dos poucos instrumentos que utilizam a clave de Dó. A clave de Dó é mais comumente usada na terceira linha da pauta musical.
A palavra viola foi utilizada por muito tempo (antes do Século XVI) para identificar genericamente qualquer instrumento de arco.

VIOLINO:é um instrumento de quatro cordas,mi, lá, ré, sol - do naipe das Cordas Friccionadas, que seria corresponde ao Soprano da voz humana. O timbre do violino é agudo, brilhante e estridente, mas, dependendo do encordoamento utilizado, pode-se produzir timbres mais aveludados e mornos. Na orquestra, o líder do naipe de primeiros-violinos é chamado de spalla. Depois do maestro, ele é o comandante da orquestra. O spalla fica bem à esquerda do maestro, logo na primeira estante do naipe dos primeiros-violinos. O som geralmente é produzido pela ação de friccionar a crina de um arco de madeira sobre as cordas. Esticada na parte inferior do arco está a crina, que é feita de vários fios de crina de cavalo, ou de material sintético. A crina de cavalo dá uma maior qualidade ao som. Antes de tocar o instrumento, o violinista passa sobre a crina uma resina chamada Breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco do violino, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo do violino, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior do violino, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo. O Violino requer muitos cuidados, já que é um instrumento "sensível" às variações de temperatura e umidade, além de ser muito frágil. Recomenda-se sempre passar por ele uma flanela limpa e seca após tocá-lo e, sempre, guardá-lo em local longe do sol, poeira e humidade. E sempre afrouxar o arco após o uso, para que o mesmo não fique torto.

Verdade sobre suas posições com o arco

Como pegar o arco

Deixar o braço direito solto, como se estivesse a andar. Pegar no arco com a mão direita livre, sem modificar sua posição. Isto facilitará a movimentação do arco nas cordas.

(Deixar todo o peso do braço sobre o arco, como se o braço estivesse morto).
Forma igual à anterior, com as duas falanges do polegar um pouco curvadas. A extremidade do polegar deve estar na extremidade do talão, deixando o polegar metade para a madeira do arco e metade para o talão. O polegar deve estar perpendicular em relação ao arco.
Segurar o arco entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 1ª falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma arredondada, perto do botão do arco, e segurando pela ponta. O dedo anelar é deixado naturalmente. O polegar deve estar no meio do dedo indicador e do médio, só que do outro lado do arco.
Segurar o arco correctamente é muito importante para uma boa execução. O indicador direito controla a pressão do arco nas cordas, o que afecta o volume e o timbre do instrumento. O violinista precisa manter todo o corpo relaxado, à vontade.
É importante dizer que o dedo indicador e o dedo mínimo promovem funções importantes na intensidade do som obtido. Estas funções são chamadas de pronação e supinação,que são feitos através da ´´rotação´´ do ´´antebraço´´.
Pronação
A pronação é o movimento de pressionar o dedo indicador no arco (rodar o antebraço para o lado esquerdo gerando pressão no dedo indicador), aliviando a pressão exercida pelo dedo mínimo (mindinho). Este movimento, juntamente com a velocidade com que o violinista fricciona o arco nas cordas, acarretará uma maior intensidade do som.
Supinação
A supinação é o movimento de pressionar o dedo mínimo no arco (rodar o antebraço para o lado direito) aliviando a pressão do dedo indicador, fazendo com que o som seja menos intenso. NOTA: Não é necessário fazer pressão com o dedo mínimo, pois o próprio peso do talão é suficiente para a intensidade do som.
Observação: Ponta do arco: Pronação. Talão do arco: Supinação.
É importante para o violinista dominar estas técnicas, aliadas com outras, para uma melhor qualidade nas execuções.

Cuuuidados Que Devemos Tomaar

Cuidados

Mantenha o violino afastado do sol, pois o calor pode fazer a madeira rachar ou descolar.

  • Passar regularmente uma flanela no violino, pois a poeira além de desgastar o violino, diminui o tempo de duração das cordas.
  • Sempre limpar as mãos antes de manusear o violino. (Isso evitará o desgaste do violino)
  • Passar sempre que necessário a resina nas cerdas do arco, se tocar.
  • Afrouxar as cerdas do arco antes de guardar o instrumento, recorrendo ao parafuso-sem-fim. Este ponto é de grande importância dado que a vara do arco (parte da madeira) tem uma curvatura ideal para produzir o som, quando a tensão das cerdas se mantém exagerada por longos períodos de tempo, esta curvatura tende a desaparecer e o arco fica então inutilizado.
  • Ao tocar mantenha a postura correta.A postura errada afeta diretamente a saúde e o desempenho do músico.
  • De tempos em tempos faça uma revisão com um profissional experiente.

Partes do Violino[editar]

Estojo de violino : vista geral.
O violino é guardado, normalmente, num estojo cuja forma e material podem variar. Esse estojo contém necessariamente o violino, o arco, a resina, a almofada (ou espaleira), uma surdina, uma flanela para limpeza e cordas sobressalentes. Pode conter, esporadicamente, dependendo do caso, partituras, um outro arco, um metrónomo, um higrómetro, um humidificador, um diapasão, giz para conservação das cravelhas.
Violin case details1.PNG

























Legenda :
  1. Voluta
  2. Cravelha
  3. Pestana
  4. Espelho
  5. Escala
  6. Corda
  7. Resina ou breu
  8. Antiga corda de tripa. A sua antiguidade nota-se pela cor amarelada e pela sua forma (a extremidade conservou-se enrolada pela cravelha)
  9. Higrómetro
  10. Arco
Legenda :
  1. Queixeira
  2. Estandarte
  3. Micro afinador:
  4. Surdina
  5. Talão
  6. Humidificador
  7. Corda nova no pacote
  8. Espaleira
Violin case details2.png

A História Do Nosso Violino


História do violino

A palavra violino vem do latim médio, vitula, que significa instrumento de cordas.3 Sua origem vem de instrumentos trazidos do Oriente MédioHoffman. The NPR Classical Music Companion: Terms and Concepts from A to Z.(em inglês)</ref> e do Império Bizantino4 . Os primeiros violinos foram feitos na italia entre os meados do fim do século XVI e o início do século XVII, evoluindo de antecessores como a rebec5 , a vielle e a lyra da braccio. A sua criação é atribuída ao italiano Gasparo de Salò.6 Durante duzentos anos, a arte de fabricar violinos de primeira classe foi atributo de três famílias de Cremona: Amati, Guarneri e Stradivarius. Toda a invenção do violino foi conduzida pelas raízes do instrumento milenar chines erhu, as raízes deste instrumento foram os instrumentos de cordas friccionados por arco mais antigos já descobertos.
O violino propriamente dito manteve-se inalterado por duzentos anos. A partir do século XIX modificou-se apenas a espessura das cordas, o uso de um cavalete mais alto e um braço mais inclinado. Inclusive, a forma do arco consolidou-se aproximadamente nessa época. Originalmente com um formato côncavo, o arco agora tem uma curvatura convexa, o que lhe permite suportar uma maior tensão das crinas, graças às mudanças feitas pelo fabricante de arcos François Tourte, a pedido do virtuose Giovanni Battista Viotti, em 1782.
O violino tem longa história na execução de músicas de raiz popular, que vem desde os seus antecessores (como a vielle). A sua utilização tornou-se mais expressiva a partir da segunda metade do século XV.